Este livro é composto por dez textos onde se reflete sobre questões relacionadas com o conceito do Empreendedorismo na Educação, com destaque para a sua mutação e transformação no sentido do Coempreender.
Em tempos da Sociedade em Rede, percebemos a necessidade de deixar registrado que não faz sentido ver o empreender na educação separado do Coempreender. Ao agregar o prefixo “Co” retiramos a carga do individualismo, do darwinismo social e digital para reforçar as formas colaborativas e cooperativas tão necessárias à vida do Século XXI.
Ao compartilhar este livro, é intenção dos autores estimular outros estudantes, professores/as e pesquisadores/as para realizar projetos de educação coempreendedora juntando seus frutos a esta Árvore do Coempreender.
In Apresentação, os autores, Karine Pinheiro (U. Federal do Cariri/Brasil) e Bento Silva (U. do Minho/ Portugal)
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Aqui temos o COEMPREENDER! Um trabalho lindo, autoral, de ressignificação de conceitos e práticas. Temos uma autoria forjada na pesquisa-ação implicada. Este livro é um relatório de pesquisa que inovou com um tema “vespeiro”. Inovou porque não focou o empreendedorismo neoliberal numa ação individual e sim coletiva. Coletiva porque as pessoas envolvidas e seus coletivos são atores e atrizes de políticas públicas e de formação em dois países, Brasil e Portugal. Aqui os casos são culturalmente situados e contrastados. O digital em rede é fundante para mais redes e conexões com pessoas se autorizando em redes. Criação coletiva com a para o bem comum
In Prefácio, Edméa Santos (U. Federal Rural do Rio de Janeiro/ Brasil)
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No caso do coempreender, eu destaco a relevância de parcerias para resiliência e responsividade. Trata-se de um conceito extremamente importante para ser refletido na prática educacional de modo contextualizado na contemporaneidade para preparar aprendizes e educadores para melhor compreender o contexto em que vivemos e coempreender diante de adversidades para construir um futuro melhor agora, sustentável em 2030 e próspero em 2050. E agora?
Nós, coempreendedores temos um papel fundamental na educação das crianças desde tenra idade para uma mentalidade coempreendedora responsável pronta para identificar problemas, buscar conhecimentos de forma colaborativa, contatar especialistas necessários a coaprender e coinvestigar para coempreender de forma colaborativa, iniciativa, responsiva e responsável.
As sementes estão prontas para serem semeadas, e agora?
In Posfácio, Alexandra Okada (Open University/ Inglaterra)
Sabemos que todo livro é lacunar e incompleto, as palavras ditas nem sempre conseguem expressar as alegrias, as dores, o processo. Mas é também uma tentativa de apresentar o mais próximo possível do real aquilo que foi vivido, a experiência compartilhada, o diálogo com outros materiais e autores.
Esse livro também é assim. Ele nasce de uma parceria que teve início em 2020, quando o grupo de pesquisa Observatório da Educação Pública entra em contato com dirigentes das secretarias de educação dos municípios do Rio Grande do Norte e da Paraíba para firmar parcerias no que diz respeito à formação continuada dos professores desses estados.
O e-book “Retratos da educação pública: experiências e relatos de práticas bem sucedidas” traz experiências exitosas de professores e de gestores de diferentes municípios da PB e do RN. Apesar dos desafios impostos diariamente no contexto escolar, esses protagonistas reconhecem na escola um lugar privilegiado de produção do conhecimento e de vivência da cultura, bem como um espaço de afeto, de criatividade e de imaginação.
Para manter viva essa atmosfera, e reconhecendo o compromisso da educação na vida dos sujeitos, os autores dessas experiências realizaram práticas que estão sendo aqui compartilhadas para instigar professores e profissionais da educação Brasil afora. Este livro expressa, portanto, uma educação polifônica e cumpre o seu papel ético de expor apostas individuais e coletivas, singulares e originais.
A questão de fundo desse estudo é a discussão sobre as causas da evasão no ensino superior, a partir da compreensão do cotidiano da socialização acadêmica, considerando o processo de aprendizado dos conhecimentos do curso como inseparável da experiência de convívio e apoio entre os próprios estudantes. Com uma abordagem qualitativa, com uma abordagem com inspiração etnográfica e impressionista, com elementos da sociobiografia da autora, se fez uma pesquisa que com os estudantes dos cursos de Química, de Física e de Estatística, pertencentes ao Centro de Ciências Exatas e da Terra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Talvez um dos nossos grandes achados tenha sido o das bases fenomenológicas na vida do estudante universitário para propor o conceito de socialização acadêmica interrompida. Considera-se, para esse conceito, que a evasão geralmente não acontece pela livre escolha do sujeito estudante, mas, ao contrário disso, ocorre por um rompimento progressivo com as condições acadêmicas e sociais de continuidade nos seus estudos. Não idealizamos a possibilidade de um contexto acadêmico imune à evasão no ensino superior: pela complexidade do tema, reconhecemos que não há maneiras fáceis e precisas de se diminuir a evasão, com tratamentos preventivos pontuais às múltiplas causas do abandono em um projeto institucional ingênuo e irrealista. No entanto, consideramos possível desenvolver estratégias que diminuam os índices dessas ocorrências na vida dos estudantes.
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O objetivo desse livro digital é socializar a experiência criativa de práxis integradora que permitiu a produção do conhecimento para o campo epistêmico da Educação Profissional por meio de registros fotográficos como metodologia para a internalização de conceitos estruturantes com relação ao pensamento crítico e a cidadania de seus integrantes.
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